terça-feira, 27 de dezembro de 2011

As cores do dia

Vai doer, vai sim. Vai doer e você sabe. Vai doer por que faz parte da natureza da situação terminar em dor, você já sabe disso, segue porque quer. Se não seguisse doeria também, o ponto não é esse, é o jeito que você vê que machuca, por algum motivo, você cismou que é assim que se vê e se não for assim não é bom. É realmente assim que vejo, não consigo imaginar o bom sem aquele momento de desespero, sem aquele suspiro ofegante, sem aquela incapacidade de expressão, sem aquela perturbação mental. Afinal só o amor não é o suficiente, é preciso vontade e apego, altos e baixos, raiva e paz. Só a serenidade é muito cinza, muito sem cor. Pois a vida é feita tanto de Nirvana, quanto de Samsara, fugir do ciclo nos torna incompletos e permanecer nos torna ignorantes. Vai doer e vai passar.

domingo, 25 de dezembro de 2011

Eu me amo. Amo a todos, mas ficar sozinho não quer mais dizer solidão. Solidão é um estado de espírito - um estado insuportável - não é ficar sozinho e si. Ficar sozinho tem sio bom. Hoje é natal, estou sentado na rua sozinho, e estou curtindo. Quanto menos vivo mais feliz, já que a dor é a coisa mais viva do mundo. Quanto menos noto minha presença, menos dor sinto, já que viver dói. Por isso minha companhia tem sido tão boa para mim: Por que não noto cada dorzinha que carrego no peito. As dores, assim como as alegrias, são como vapores, evaporam. Não devem ser tidas como sólidas, com peso e forma, são vapores, que se dissipam velozmente no ar e somem.

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Com a história, mais do que aprender sobre economia, política, guerras e sociedades, deveríamos nos autocriticar.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

After Hours...Le velvet, wie always...


1-2-3-4

If you close the door, the night could last forever
Keep the sunshine out and say hello to never
All the people are dancing and they're havin such fun
I wish it could happen to me
but if you close the door, I'd never have to see the day again.
If you close the door, the night could last forever,
Leave the wineglass out and drink a toast to never
Oh, someday I know someone will look into my eyes
and say hello -- you're my very special one--
but if you close the door, I'd never have to see the day again.
Dark cloudy bars
Shiny Cadillac cars
and the people on subways and trains
Looking gray in the rain
As they stand disarrayed
All the people look well in the dark
And if you close the door, the night could last
forever.
Leave the sunshine out and say hello to never
all the people are dancing and they're having such fun
I wish it could happen to me
'Cause if you close the door, I'd never have to see the day again.
I'd never have to see the day again.
(once more)
I'd never have to see the day again.


Heimweh

Trinkt gerade deutsches bier und versucht wieder deutsch zu sein. Ein mal deutsche immer deutsche, würde ich gerne denken. Man vermisst die tagen, die ein mal unwichtig und langsam waren, man vermisst die leute, die schon mal verrückt waren, man vermisst immer die vergangenheit, hauptsächlich, wenn es im anderen welt war. Und auch, wenn es jetz alle wieder gut ist, und kannst nicht mehr so gut deutsch, und du denktst, dass du es nicht so gut genug genosst hast. Es wird nie das gleich, das leben ist nur eins und die Zeit stop nicht. Egal, du hast gut gelernt. Jetz kannst du so klar denken, ohne Verzweiflung. Mit dem fehler kann man besser lernen.

Música

Sai da minha voz como se fosse a minha vida, minha alegria, meu sofrer. É a melhor forma de expressão que o ser humano conhece, melhor ainda que a escrita, que a poesia. É a essência de existir dita de forma intuitiva e crua. Não desmerece a subjetividade da realidade, pois é feita com o peito de um e sai da garganta de outro. De outros, aliás, cada um com sua vida, mas todos buscando escoar os excessos da mente, desde a tristeza até o entusiasmo, desde a serenidade até a raiva.
Chega de lero-lero, a música é simplismente inexplicável, transcendental e indispensável.