O poeta
Chora,
Escondido,
Atras de suas palavras.
Fudido ele chora
E demora
Em versos repetidos
feitos pra si.
O poeta vive,
pois dói
e ele só vive quando dói
E dói por toda sua vida
E ele vira e recita:
"nao sou alegre, sou triste, sou poeta"
quinta-feira, 24 de março de 2011
sábado, 19 de março de 2011
Dores
A nobreza da dor vicia. Vicia muito, pois a dor é o momento em que nos sentimos mais vivos. Nao há sensacao mais pura do que um abraco cheio de dores, nós dizemos que abracamos para amenizar a dor, para oferecer um carinho, mas na verdade nos abracamos pra doer mais, pra concretisar a dor, e para validá-la. Nao há senitmento mais nobre do que a dor: silenciosa, elegante, vívida e artística.
Olhos
Meus olhos, que se perdiam na multidao, se descansaram nos olhos dela, e eu me encontrei meio às ideias ilúcidas que invadiam o meu ser. Na primeira vez que cai naquelas pupilas, eu parei. Parei e fiquei nela, por mais inconveniente e invasivo que fosse o meu olhar, nao tive forcas para desviar, e esperei que eles sumissem da visao. Mas agora nao era mais a primeira vez, e eu só me permiti parar até o momento em que os olhos dela, perdidos na multidao, caissem nos meus.
As vezes acho um preconceito, ou uma desconsideracao com o resto da multidao, permitir que meus olhos se descansem apenas em determinadas pupilas, ignorando todos os outros nao tao belos olhares que presenciam a situacao. Espero que me perdoem,mas é pelos olhos que vejo a alma, e que alma devia ser aquela, exposta naqueles olhos que se demonstravam quase virgens ao ver.
Foi quando os olhos delas cairam nos meus, que me perdi na multidao novamente, esperando ser o descanso dos olhos de alguem
As vezes acho um preconceito, ou uma desconsideracao com o resto da multidao, permitir que meus olhos se descansem apenas em determinadas pupilas, ignorando todos os outros nao tao belos olhares que presenciam a situacao. Espero que me perdoem,mas é pelos olhos que vejo a alma, e que alma devia ser aquela, exposta naqueles olhos que se demonstravam quase virgens ao ver.
Foi quando os olhos delas cairam nos meus, que me perdi na multidao novamente, esperando ser o descanso dos olhos de alguem
sábado, 12 de março de 2011
Medos
Medo de quem eu vou me tornar, medo de quem eu já me tornei, medo do que eu já me esqueci, medo do que eu nunca vou conseguir esquecer. Medo de ter me tornado alguem que meus amgos nao gostam, medo de ter me tornado alguém pior, alguém que aceita o fracasso e nao luta contra ele, medo de ter perdido muita coisa, e jamais conseguir entrar denovo no rítimo, medo de ter entrado em um caminho sem volta, medo de estar desperdicando a vida, medo de nada ter valido a pena. Medo de que eu nao valha a pena, ou pior, medo de que eu nao valha mais a pena, apesar de que ja vali.
domingo, 6 de março de 2011
sexta-feira, 4 de março de 2011
Cidadaos chicletes
Cidadaos chicletes é a nova moda mundial.
Cidadaos chicletes, odeio eles. Sabe? tipo o Fiuk, o Justin Bieber...Essas pessoas com o cabelo amassado de gel, uma roupa com todas as cores que nao combinam juntas, um casaco brilhante e um tenis colorido...Uma calca laranja, puta merda, quem usa uma calca laranja? Da a impressao que eles sao de plástico, que da pra esticar e que se botar fogo eles diminuem em um segundo e comecam a feder muito.
Cidadaos chicletes, odeio eles. Sabe? tipo o Fiuk, o Justin Bieber...Essas pessoas com o cabelo amassado de gel, uma roupa com todas as cores que nao combinam juntas, um casaco brilhante e um tenis colorido...Uma calca laranja, puta merda, quem usa uma calca laranja? Da a impressao que eles sao de plástico, que da pra esticar e que se botar fogo eles diminuem em um segundo e comecam a feder muito.
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