Merda. Tento lembrar toda aquela viagem louca que tive agora, mas ja se perdeu no espaço e no tempo. Aqui nesse universo a novidade passa rapida demais pra ser registrada, uma substitui a outra em menos de dez segundos. A questão é que sou grande e completo em mim. Tenho pequenos vácuos: Temo os grandes. Temo e, talvez, tambem invejo, preso na ilusão de que só reconheço-os, de que admiro-os. O medo é feito de narcisismo puro, só quem se julga superior tem um complexo de inferioridade, sim. O temor reflete a minha vaidade, alem de que perceber que alguem é melhor ja é subentender uma meta narcisista de ser o melhor, insegurar-me frente a elas mostra minha cautela e reserva em expor minhas fraquezas. Se sou completo, sou completo com minhas fraquesas, minha alma é raza suficiente para que as fraquezas apareçam, sem profundidades, segredos, frustrações, nada a esconder, ser sincero consigo, isso torna alguem completo. É isso que, talvez, os torna melhor que eu. Pelos olhos se vê a alma, mas só dos sinceros, que transcendem as conversas internas, que se perdoam, pacientam-se, assumem-se e encaram-se. Pois escrever ficção já é a imaturidade daquele que não se encara, que busca as respostas prontas e não as desenvolve paulatinamente analisando-se e especificando-se com a essencia de sua personalidade. Espero ter sido ouvido,pelos meus dedos, espero que não tenham escrevido as filosofias, ó filosofias, de maneira imcompleta, já que nesse universo tudo passa rápido demais para sere registrado. Keirouac, Kerouac, Kerouac, o que queirouaque faria? escreveria realmente o fluxo de seus pensamentos? e se ele fumasse um? ilumina-me ó querouac, já nem me lembro do que escrevi aqui, mas talvez faça sentido. Talvez um crivo só dificultaria a seleção de ideias, pois quanto mais tempo passa, mais são jogadas no lixo e esquecidas, o negócio é escrever rápido! Então, voltando, eu tava aprendendo muito com a conversa, mas do nada desvirtuou. Buscar resultados, limites e encostos é coisa de vácuosos, mentirosos. Que será que se esconde dentro do meu terno, para no primeiro dia de emprego me engolir e me hipnotizar? tem como matá-lo? o que tem no nome da modernidade que a tornou tao atrante para nós? Estética? Não, esse já é um principio que, no vazio, é mais pós moderno, tipo pedropedrapetrapetropetri, tictacneologia e eticeterous. O que reinaldo morais escreveria? ele escrevia doidão... ó reinaldo morais, nos abençoe enquanto é pai.
Frei caneca, frei caneca, frei canedo.
Boa noite.
sábado, 26 de maio de 2012
terça-feira, 22 de maio de 2012
Irrefutável.
Tudo que sei das mulheres é que elas são confusas. Tudo que sei do mundo é que ele é confuso. Tudo que sei da vida é que ela é confusa. E que ela acaba. Tudo o que sei de mim é que sou um cara confuso. Às vezes até chego a conclusões, freqüentemente, na verdade, mas elas são todas muito confusas para serem compartilhadas. E elas acabam com o tempo.
segunda-feira, 21 de maio de 2012
segunda-feira, 14 de maio de 2012
Zé Ninguém
Leitura indispensável: Escuta, Zé Ninguém.
Reflexões:
Zé Ninguém foi a multidão de Judeus medíocres que, embalados pelo grito da multidão e pelo medo da mudança, da verdade e da liberdade, condenaram Cristo a uma das piores torturas que a raça humana já sofreu. Foram os Judeus e Cristãos ignorantes que, em nome de célebres mestres, como Davi e Cristo, queimaram a biblioteca de Alexandria e depois condenaram a filosofa Hepátia por se recusar a crer sem questionar, e depois guerrearam entre si (Judeus e cristãos)!. Foram os sustentadores da Idade Média, que em nome do "amor de cristo", mataram e torturaram milhões. Foram os bolcheviques(estalinistas pra evitar conflito) que em nome do povo da Rússia, buscando liberdade e igualdade, criaram um dos Regimes mais absurdos e desiguais do Século XX. Foram . Foi a multidão que "pela família com Deus pela Liberdade" sustentou uma das maiores ditaduras que esse País já teve, uma multidão temerosa, que acusava João Goulart de comunismo sem nem saber o que era comunismo, que por anos cuspiu as palavras da grande mídia sem questioná-las. É sempre assim, o Zé Ninguém, na inércia da multidão, reproduz os rótulos e os ódios da multidão sem questioná-los, é um imbecil que só sabe gritar e errar. Foi assim com os Cristãos, em Roma, com os pagãos, na Idade Média, com os Judeus no nazismo, com os comunistas, na ditadura e, hoje em dia, com os imigrantes. Olha que só cito aqui as atrocidades que o Zé Ninguém faz de forma mais escrupulosa, pois o ignorante também repele, sem saber porque, os divorciados, os gays, os pobres, os emos, as patricinhas, os funkeiros... O pior do Zé Ninguém é que ele não aprende nem com esse milênios todos. O Zé Ninguém esquece-se simplesmente das delusões que já teve e torna a tê-las. Ele recusa-se a admitir que foram eles que levantaram e sustentaram o Nazismo, a Ditadura brasileira, a morte de Cristo, a ascensão de Robespierre e facilmente se queixam e se colocam de vítimas quando os planos se perdem em sua podridão, sem jamais tomar o fracasso e os absurdos daquilo que apoiou como responsabilidade sua também, nem para servir-lhe de lição, para que não se repita. A humanidade vai e volta nas mesmas desgraças, quando acha uma luz, distorce-a, e o Zé Ninguém, entorpecido pela idolatria, pela estabilidade, , pela ordem, pelo patriotismo, pelo dogmatismo, pela estabilidade e pelas leis morais, que as decorou e as repete como um papagaio, deixa que seja distorcida.
O que mais apavora é que o Zé Ninguém está em todo lugar, é a maior doença da humanidade, em todas as nações, famílias e também-ou sobretudo- em mim. Vejo vários sintomas e fraquezas desse Tipo em minha mente, a começar nesse ódio que possuo sobre o Zé ninguém. Odiar é muito fácil e a principal atitude do Zé Ninguém é Ódiar, é não assumir-se, não criticar-se e buscar sempre nos outros os defeitos do mundo. Pede paciência ao mundo quando falha, clama por ser ouvido, argumenta com todo esforço sua defesa, justifica todos os seus erros, mas não tem uma gota de paciência a oferecer quando alguém ou uma sociedade, ou mesmo o mundo falha, e nunca escuta, tem preguiça de escutar.
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