Segue o dia rouco
Aspirante a sozinho
Solavanco de destinos
Entraves da correnteza
Sem delicadeza,
Prega o homem sóbrio no chão
E a arte não arde mais,
O amor não grita.
Ninguém é protagonista.
Ninguém se importa.
Ninguém se agita,
A alma treme e tenta fugir.
A alma grita, a alma chora
Mas segue o dia rouco em sua demora.
Em seu cinismo.
Desnuda os homens em seu nilismo.
Desnuda tudo
E ri do suicídio.
Preciso de uma mãe.
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