Leve brisa, leve
Leve o vento já escrito
Leve as folhas ao destino
Todos os atores e todos os passivos
Severamente descritos
No movimento da primeira pedra
Leve brisa, leve
Leve o tempo paciente
Leve o homem prepotente
Mostre a todos a pedra
Ponha o homem em tua leva
Ponha todos os homens em tua leva
As cidades viram ruínas
As ruínas viram pedras
Desde a primeira leva
O homem e a sua selva
A minha selva interna
O eterno céu e inferno
Escritos no infinito completo
Do movimento da primeira pedra
quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013
quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013
Ela fervia.
Em serena febre dedibulhava seus dedos pelas cordas.
Pequenos dedos, pequeno corpo junto à viola.
Ela exalava prazer e emoção em seu toque, em seus sons
Ela fervia Roque, Joplin, Stones.
Seu corpo quieto não escondia o fervor de sua arte.
E quieto eu escondia o fervor de ouvi-la.
Essencialmente uma artista, em todas as partes, em todas as sílabas.
Essencialmente uma arte: ferve, arde e contagia.
Essencialmente uma arte: ferve, arde e contagia.
sábado, 23 de fevereiro de 2013
Pras agonias.
Eu me perdoo.
Sem mais delongas, eu me perdoo.
Vivo enfim sem pecados, vivo enfim sem deveres
Vivo enfim em liberdade, vivo enfim por viver.
Eu me absolvo de todos os meus pecados.
Mais que isso: eu me absolvo de minhas incompetências.
Me absolvo até de minhas cobranças.
Me absolvo até do meu orgulho e da minha ignorância.
Nada me torna mais livre e menos egocêntrico do que me perdoar.
A culpa é uma arma do ego, do orgulho, assim como todo o desgaste que ela carrega em si. O negativismo e o remoer de pecados são frutos de um "Ter-de-ser", de um "eu" congelado, permanente, apegado. A culpa e o complexo de inferioridade escondem na verdade uma arrogância. Quem tem humildade se perdoa e pede desculpa uma vez só.
A culpa é uma arma do ego, do orgulho, assim como todo o desgaste que ela carrega em si. O negativismo e o remoer de pecados são frutos de um "Ter-de-ser", de um "eu" congelado, permanente, apegado. A culpa e o complexo de inferioridade escondem na verdade uma arrogância. Quem tem humildade se perdoa e pede desculpa uma vez só.
-Talvez eu não consiga me perdoar em tudo com sinceridade, mas me perdoo por isso também-
Todos os pecados estão absolvidos,
Todos os pecados estão desinventados.
Na moral, fodasse o amor.
Que asco
Vivo por felicidade, por prazer.
Fodasse a ternura, fodasse as angustias.
Vivo pelo agora, pelo presente, pelo que está presente.
Não vivo por idéias,
Não vivo por metafísica, por significados e por significantes.
Vivo pelo instante, pelo mais simples instante.
Um fodasse ao amor e um viva aos sorrisos!
Um fodasse ao amor e um viva às gargalhadas!
Um fodasse ao amor e três vivas ao desejo!
Viva! Viva! Viva!
Viva a intimidade, viva a felicidade, viva ao carinho, viva ao companheirismo
Viva com leveza.
Viva a beleza
Fodasse o complexo.
Que asco
Fodasse a dor.
Que asco
Vivo por felicidade, por prazer.
Fodasse a ternura, fodasse as angustias.
Vivo pelo agora, pelo presente, pelo que está presente.
Não vivo por idéias,
Não vivo por metafísica, por significados e por significantes.
Vivo pelo instante, pelo mais simples instante.
Um fodasse ao amor e um viva aos sorrisos!
Um fodasse ao amor e um viva às gargalhadas!
Um fodasse ao amor e três vivas ao desejo!
Viva! Viva! Viva!
Viva a intimidade, viva a felicidade, viva ao carinho, viva ao companheirismo
Viva com leveza.
Viva a beleza
Fodasse o complexo.
Que asco
Fodasse a dor.
Assinar:
Comentários (Atom)