quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Zazen e Peter Gast

Desassenta então quem sou
Transparece toda a tristeza e desequilíbrio da vida
A desarmonia entre eu e outro,
Entre nós e o mundo,
O que se espera e o que é,
O que se é e o que se quer.
Por uma frase qualquer,
Desassenta-se tudo.

Desassossega, derruba, desnuda, degrada
Da voz ao silêncio
E o romance se engasga.
Desconforta e recorda,
Que a história nunca se fecha,
Que o mundo é de todos pra poucos,
De todos por si
De nada pra ti, além de você.

Vive na corda bamba,
No constante esforço pra ficar no presente
Desassenta-te dos devaneios,
Antes que o mundo se desassente

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