Falacia de poeta,
Um instante corrompido,
E a falacia me quieta
Me arrepia e enfurece,
Me entristece e me comove
Algo me sobe,
Por toda minha espinha algo me sobe,
Nada existe, nada se move,
Nada se cheira e nada se vê,
Vê-se um homem incompleto,
Homem quieto, pensante
Fossem mais consonantes,
Teus sonhos e o mundo,
E nao estaria tao mudo no instante.
Esquece-se pois que ninguem ve o que sente
Que so veem o homem silente,
Que ele tambem nao ve mais que corpos,
Ve todos como aparelhos mortos,
Sem sonhos e sem faltas
Quandos os cadernos sao alheios,
As poesias soam falsas...
Nenhum comentário:
Postar um comentário