sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Relatos históricos - os Homens robôs.

Aqui estamos: Eu, você e nós. Numa estrada deserta, sem luz na bicicleta e sem nenhuma pressa, tentando descobrir aquilo que tem que ser descoberto, tentando decifrar aquilo que tem que ser decifrado e tentando achar a resposta, cuja pergunta nem conhecemos ao certo. Cogitantes do suicidio, o que Durkein nao chegou a pensar: Nao é altruista, pois nao me acho um desperdício para o mundo; Nao é egoista, pois nao acho que o mundo está me disperdicando; E, por último, nao é decorrente de uma crise e nem de uma grande mudanca na sociedade, talvez tenha algo relacionado com a banalidade dessas, mas jamais com os choques que elas causam.

O suicídio que cogitamos na estrada seria explicado como feito por alguem que nao vê diferenca entre viver e morrer, por alguém que nao se conforma com as ondas da vida - tristeza e felicidade, sucesso e decadencia - Por alguém que fica triste por nao poder entender ninguem e nao poder ser entendido por ninguém- apesar da prepotência de alguns -. Todas essas respostas apontariam algo que certo em algum dos minutos da decisao na estrada, mas sempre seriam insuficientes.

Enfim, nao vou dar mais espaco para análises sociólogica ou de qualquer gênero ao suicidio que nós cogitamos, nada que acontece conosco já aconteceu com alguem antes, e nós nao funcionamos como um padrao que age de determinada forma a determinadas varáveis. Peco que me respeitem, e nao se julguem capaz de validar ou invalidar meus sentimentos e suas origens.

Nenhum comentário:

Postar um comentário