segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Da gaveta:

Te digo o que sei,
se nada sabia,
já nada sei mais,
se espírito eu via,
era patológico,
já a democracia,
é um erro lógico,
Mas de que serve dizer, afinal?
Serve de nada,
de quando em vez
servem respostas,
curtas e grossas,
Ignorantes.
As cinzas da arte
já se misturam à areia do deserto
o ceticismo vai deixar-vos todos quietos
e as realidades indissociáveis.
O fogo não arde
A chama não brilha
Caíste na ilha:
Na terra dos incontestáveis.
Incontestável dúvida,
De tudo que é dito
É terra de aflitos,
Peculiar pela liberdade
Em guerra com a verdade
Mas em paz com o desespero.


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