Da vida
Dura, porque a fizemos assim.
Dura, porque a fizemos assim.
Dura pelos nossos sentidos, pelos nossos não-sentidos
((Sistematicamente demarcados e reprimidos à precisão e à objetividade)
Não pela sua consistência
((Sistematicamente demarcados e reprimidos à precisão e à objetividade)
Não pela sua consistência
Na verdade, é tipo uma gelatina,
Fica dançando.
Do samba.
Transpassa paz,Porentre as luzes hedonistas da bohemia
Nos swings inexatos do som tropical
Tangida dessa ironia, há muito consolidada
No sábio canto popular nacional.
Transpassa riso,
Riso de malandro,
E paz de conformação,
Baixaria vai guiando,
Embelezando a convulsão.
Da meditação
Baby, diz aonde passam as delicias da vida e do samba? entre espaço e o tempo, o além-a atmosfera dita sutil, que conecta tudo, como as veias, e, ao invés distribuir oxigenio, como faz o sangue, distribui sentido, harmonia, obstante todas as tensões, as colisões e os demais aspectos caóticos, impregnados na universo desde o Big-Bang. Ai repousa o sorriso sereno, a delicia do estar presente, no melhor lugar do mundo, na melhor hora da história, reconhecendo a eternidade daquele pontinho de energia concentrada, pano de fundo da existência, que a tudo originou, e que hoje se manifesta-sobretudo, mas não exclusivamente- no contato do ar com minhas narinas.
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