Matutantes inspiradores: A arte cavalheiresca do arqueiro zen, oficina de teatro prática pública e entrevista do Lenine
A autocrítica é aquele momento em que o ego volta pra se afirmar, pra dizer que quem manda ali é ele, e que antes de ser qualquer coisa maior, você é aquele espaço determinado, delimitado, pensante, com uma reputação, com valores, com história. Um espaço distante dos outros e do resto do universo, distante da realidade, um espaço desconcentrado. A autocrítica deve sim existir, é essencial para a sociedade. Mas quando surge na arte, no amor ou nas experiencias espirituais(na religião ela é essencial, mas na oração, na meditação, na devoção e nos rituais, não), a autocrítica estraga tudo.Um ator não pode ter um lapso de autocrítica durante a atuação, um poeta não pode ter um lapso de autocrítica enquanto declama, um arqueiro não pode nem lembrar-se de si enquanto atira. A autocrítica retrai o músico ao seu ego, diminui o significado da arte e do conjunto com que toca para ele e o leva a má "interpretação"(com todo o peso da palavra) da música. Chego a dizer que nem um político pode se autocriticar enquanto discursa, o que não quer dizer que ele não possa desdizer algo, arrepender-se o corrigir-se posteriormente, o que quer dizer é que ele deve se livrar de suas questões e dúvidas internas e assumir o que diz como algo maior do que si. Isso é a concentração. Um exemplo mais esdruxulo é o tanto que a autocrítica arruína a performance de um sujeito(bem intencionado ou não), ao chegar em uma mulher.
terça-feira, 19 de junho de 2012
sábado, 16 de junho de 2012
O silêncio.
E deixar que as inverdades gritem até que se calem?
E deixar que elas briguem e resolvam-se por si mesmas?
Não vês que não se calarão sozinhas?
Que continuarão ecoando até que sejam vomitadas?
Pensavas que com teu silêncio elas não transpareceriam?
O teu silêncio da voz e atenção a elas, fomenta os gritos inverídicos.
O silêncio das inverdades é necessário, não o teu.
Não vês que não é só a tua paz que depende do silêncio delas?
E deixar que elas briguem e resolvam-se por si mesmas?
Não vês que não se calarão sozinhas?
Que continuarão ecoando até que sejam vomitadas?
Pensavas que com teu silêncio elas não transpareceriam?
O teu silêncio da voz e atenção a elas, fomenta os gritos inverídicos.
O silêncio das inverdades é necessário, não o teu.
Não vês que não é só a tua paz que depende do silêncio delas?
quinta-feira, 14 de junho de 2012
As falácias
A forma mais fácil e usada de vencer uma discussão é ironizar o argumento contrário... Mesmo a ideia mais genial e plausível do mundo, é descartada com isso.
Um outro modo ridículo é apelar pra "utopia", acusando o adversário de romântico, sonhador e otimista. Com esse argumento as pessoas não se dão o trabalho de avaliar nem por mais de um segundo o que é proposto ou defendido.
O último é apelar pras supostas "essências". Quantas discussões são jogadas no lixo quando alguém entra falando da "essência do homem/ da mulher/ da sociedade, etc." É um tipo de argumento sem nenhum fundamento por trás, é uma informação que não pode ser testada e nem falseada, e é comumente usada como a forma mais simples de silogismo "isso não da certo por que a mulher é essencialmente caseira", "porque o homem é essencialmente mal/ egoista/ curioso/ corrupto etc."
Tudo não passa de papagaísmo, de repetição do argumento da maioria, da multidão, da distorção das filosofias, do medo da mudança.
Um outro modo ridículo é apelar pra "utopia", acusando o adversário de romântico, sonhador e otimista. Com esse argumento as pessoas não se dão o trabalho de avaliar nem por mais de um segundo o que é proposto ou defendido.
O último é apelar pras supostas "essências". Quantas discussões são jogadas no lixo quando alguém entra falando da "essência do homem/ da mulher/ da sociedade, etc." É um tipo de argumento sem nenhum fundamento por trás, é uma informação que não pode ser testada e nem falseada, e é comumente usada como a forma mais simples de silogismo "isso não da certo por que a mulher é essencialmente caseira", "porque o homem é essencialmente mal/ egoista/ curioso/ corrupto etc."
Tudo não passa de papagaísmo, de repetição do argumento da maioria, da multidão, da distorção das filosofias, do medo da mudança.
quarta-feira, 13 de junho de 2012
Reflexões super-homem e auto-crítica.
Confundes a paciência com a quietude, com a passividade, confundes o esforço e a motivação com o desespero, confundes a confiança com a vaidade e a humildade com a baixa auto-estima. Confundes o desapego e a alegria com a indiferença, confundes o amor com a castidade e depois, quando superas isso, confundes o amor com o prazer. Confundes os meios com os fins: a razão com a verdade e os ensinamentos com regras. Confundes a devoção com a obrigação e a privação e depois, quando superas isso, confundes o hedonismo com a liberdade. Confundes a euforia com a felicidade, a preguiça com a serenidade e a ira com a paixão.
É por isso que não te sustentas, não consegues não distorcer a virtude e a sabedoria, sempre desces ao ponto mais confortável, onde teu ego é massageado e não tens que assumir-te. É por isso que corre atrás de líderes, sábios e Deuses, de regras de conduta, de leis morais. Queres um professor pra vida ao invés de guiá-la por si. Temes a liberdade, a autonomia e a independência, preferes a estabilidade, a homogeneidade e a ordem. Tantos dos teus ídolos já te disseram... E fizeste justamente o que não devias: Idolatrou-os ao invés de sustentar-te. Platão(torna-te quem tu és), Kant(Aufklärung), Sêneca(I am as big as God and God is as small as I am), Nietsche( o Übermensch) e até o Jim Morrison, quando foi perguntado sobre o fato de ter se tornado um ícone e ganhar milhares de fãs, disse: "As pessoas não estão entendendo, eu quero é que elas sejam livres".
É por isso que permaneces um Zé Ninguém, um Untermensch.
É por isso que não te sustentas, não consegues não distorcer a virtude e a sabedoria, sempre desces ao ponto mais confortável, onde teu ego é massageado e não tens que assumir-te. É por isso que corre atrás de líderes, sábios e Deuses, de regras de conduta, de leis morais. Queres um professor pra vida ao invés de guiá-la por si. Temes a liberdade, a autonomia e a independência, preferes a estabilidade, a homogeneidade e a ordem. Tantos dos teus ídolos já te disseram... E fizeste justamente o que não devias: Idolatrou-os ao invés de sustentar-te. Platão(torna-te quem tu és), Kant(Aufklärung), Sêneca(I am as big as God and God is as small as I am), Nietsche( o Übermensch) e até o Jim Morrison, quando foi perguntado sobre o fato de ter se tornado um ícone e ganhar milhares de fãs, disse: "As pessoas não estão entendendo, eu quero é que elas sejam livres".
É por isso que permaneces um Zé Ninguém, um Untermensch.
quinta-feira, 7 de junho de 2012
Unzufriedenheit
Insatisfação, ou, analisando ao pé da letra o alemão, "sem-paz", no português: desassossego. Falta de espaço mental, falta de liberdade, onde há muita tensão.
O foco é a liberdade, e sem foco não há resultado. A própria existência de um foco, de um resultado, um objetivo, uma meta, já pressupõe uma estratégia e,essencialmente, normas, o que impossibilita a liberdade. Pra ter-se liberdade não se pode ter normas, controles, nem se a meta for a liberdade. É preciso deixar ser, descontrolar, desordenar, "espontaneizar". Mas então há a meta de descontrolar, que em si já pressupõe regras que estabelecem o certo, deixar rolar, e o errado, controlar. Ai está presente todo o insuportável que existe no ser, no controle que guia à liberdade. E é aí que a razão se mostrou incompleta, pois só uma experiência espiritual, abundante de sensações e sentimentos e livre de palavras, explica a liberdade, onde não há controle nenhum, nem sequer para manter a liberdade, onde ser é válido e não importa o que, onde não há o crivo do conflito eu-mundo, raiz de todo sofrimento, pois não há eu separado de mundo, dor separado de prazer, certo separado de errado, como diz Sidharta(do herman hesse): Samsara é Nirvana e Nirvana é Samsara. E nem as palavras e nem a razão são capazes alcançar esses conceitos. Eis a mais pura clarevidência, assim só existe felicidade, sabedoria e paciência.
Paciência na busca, na dor, na confusão.
Com o tempo, a paciência acalmará tudo, descansará as palavras e todo sofrimento cessará. E é fácil, pois esperar que ela acalme tudo já é exercitá-la.
É irônico como, antes de sair já deixei o lobo da estepe despropositadamente encima da mesa, parece que ja havia previsto que o desassossego chegaria e que ele me seria útil.
O foco é a liberdade, e sem foco não há resultado. A própria existência de um foco, de um resultado, um objetivo, uma meta, já pressupõe uma estratégia e,essencialmente, normas, o que impossibilita a liberdade. Pra ter-se liberdade não se pode ter normas, controles, nem se a meta for a liberdade. É preciso deixar ser, descontrolar, desordenar, "espontaneizar". Mas então há a meta de descontrolar, que em si já pressupõe regras que estabelecem o certo, deixar rolar, e o errado, controlar. Ai está presente todo o insuportável que existe no ser, no controle que guia à liberdade. E é aí que a razão se mostrou incompleta, pois só uma experiência espiritual, abundante de sensações e sentimentos e livre de palavras, explica a liberdade, onde não há controle nenhum, nem sequer para manter a liberdade, onde ser é válido e não importa o que, onde não há o crivo do conflito eu-mundo, raiz de todo sofrimento, pois não há eu separado de mundo, dor separado de prazer, certo separado de errado, como diz Sidharta(do herman hesse): Samsara é Nirvana e Nirvana é Samsara. E nem as palavras e nem a razão são capazes alcançar esses conceitos. Eis a mais pura clarevidência, assim só existe felicidade, sabedoria e paciência.
Paciência na busca, na dor, na confusão.
Com o tempo, a paciência acalmará tudo, descansará as palavras e todo sofrimento cessará. E é fácil, pois esperar que ela acalme tudo já é exercitá-la.
É irônico como, antes de sair já deixei o lobo da estepe despropositadamente encima da mesa, parece que ja havia previsto que o desassossego chegaria e que ele me seria útil.
sábado, 2 de junho de 2012
A música é a melhor forma que se conhece de demonstrar a percepção da realidade e de transmitir o que se sente.
A música, a literatura, o teatro e outras artes cuja sensibilidade necessária não me provém são as únicas coisas transcendentais presentes de forma concreta em nosso mundo.
A música, de tudo que já cultivei e conheci na minha vida, é a única coisa que continua inquestionada simplismente pelo fato de ser autoexplicativa e inquestionável. Já me questionei quanto à busca por uma verdade, à busca do dinheiro, do sucesso, da saúde, da paz, de sexo, de um amor, de diversão e de tudo que reparei em minhas atitudes, mas a música permace intacta e estável. Continuo gastando tempo, esforço e, por vezes, dinheiro, nesse prazer que não me leva a nada. Pelo menos não a nada palpável, concreto, justificável.
Acima de todo rei há ao menos uma alma, de cujo corpo pode se encontrar em qualquer lugar e em qualquer meio, que a tudo olha e de tudo ri. Paira esta alma sobre o céu sem ser percebida, condenando todos os maliciosos à dó, a pior coisa a que alguém pode ser condenada e todos os gananciosos e arrogantes, como o próprio rei, à ironia e à chacota, justamente por julgarem que estão no ponto mais alto, esquecendo-se deste suculento céu de autossuficiência e serenidade, feito de sabedoria, de conhecimento, onde se encontra essa feliz alma. Os mais pobres são por vezes presentados com a indignação e os infelizes salvos de sua ignorância. É este o verdadeiro trono da sociedade e da vida. Não é o palácio, onde há luxo e mimos, mas na consciência, onde há paciência e sabedoria. É este trono, ao qual nosso acesso é inato e ninguém pode nos tirar, a meta.
Não lhes prenda em tua fraqueza,
Em tua insegurança,
Em tua enrustida esperança
De ser mais que és
Não lhes condene a teu sofrimento
ao teu tormento,
Pois tuas dores não passam de mero lamento
vistas de fora
E vistas de dentro,
Admita,
São só vaidades.
Por que essa vontade
de ser mais do que são?
Não te condene ao fim,
muito menos à dor.
Não me condene à culpa
Por pura soberba
Se achava tanto que não falava mais, só ouvia, achava melhor apenas concordar com a cabeça com o que os outros diziam, não tinha certeza se estavam preparados pra sua opinião e, além do mais, a maioria das pessoas só quer falar mesmo, ouvir é algo penoso, requer humildade, e poucos a tem. Ele tinha, tinha tanto que sempre ouvia. Tinha devido a sua auto-crítica, que ,de tão grande, o fazia questionar tudo que ia dizer antes mesmo de dizer. E assim ele permanecia na mudez.
Porque insistes-me em abandonar tudo que faço para fazer-te, escrita?
Mesmo que nada tenho a dizer,
que nada penso em especial
Seduz-me e impulsionas-me a criar meios para fazer-te.
Há, de fato, algo para ser libertado, mas ainda hei de absorver algo para consolidá-lo
E então libertá-lo.
Pois um escravo não se liberta sozinho.
Há de fato milhares de angustias inominadas, de choros reprimidos, que precisam livrar-se de mim
E eu me livrar deles,
Pois a escravidão é mútua:
Do homem ao dinheiro e do dinheiro ao homem,
Do filósofo à sabedoria e da sabedoria ao filósofo.
Do Eu às dores, das dores ao Eu
O que de fato resolveria tudo não é a liberdade,
Minhas dores não vêm de sentimentos abafados pela minha mente,
Mas sim da guerra entre os sentimentos e a mente.
Não escrevo para libertar, pois nada nunca é liberto nesse meu ritual.
Mas sim para registrar-me, analisar-me e apaziguar-me.
Mesmo que nada tenho a dizer,
que nada penso em especial
Seduz-me e impulsionas-me a criar meios para fazer-te.
Há, de fato, algo para ser libertado, mas ainda hei de absorver algo para consolidá-lo
E então libertá-lo.
Pois um escravo não se liberta sozinho.
Há de fato milhares de angustias inominadas, de choros reprimidos, que precisam livrar-se de mim
E eu me livrar deles,
Pois a escravidão é mútua:
Do homem ao dinheiro e do dinheiro ao homem,
Do filósofo à sabedoria e da sabedoria ao filósofo.
Do Eu às dores, das dores ao Eu
O que de fato resolveria tudo não é a liberdade,
Minhas dores não vêm de sentimentos abafados pela minha mente,
Mas sim da guerra entre os sentimentos e a mente.
Não escrevo para libertar, pois nada nunca é liberto nesse meu ritual.
Mas sim para registrar-me, analisar-me e apaziguar-me.
Dá em nada. Pega nada pra mim, justamente porque sou livre de mim, do meu, do eu. Vê-se a onda subindo e vindo, esvaindo-se no universo escuro. Pega naaaada, hehehehehe. Agora só escre... não, calma. Só escuto! isso, "escuto"... Agora só escuto a mim e me manifesto, é manifesto, por meio daaaasss tiras, digo, palavras escritas. Não faço nenhum som com a boca enquanto escrevo. Hey leitor, é sério, hahaha, até as risadas tão sendo expressas só pela escrita. "pede pra fazer barulho, to pedindo um barulhão" (cantado.)
É, parágrafo. Só um paragrafo pra começar daquele jeito tão doido a próxima frase... Tipo, perdidão mesmo, ne? "VÈEeeeiooO", ou só velho, é, só velho, só velho, ne? Com as haspas todas, é claro. Velho, OPS. Pera ai:
Vééééééio. que loucura é essaômeu. To misintindo feitum paoliistmeu.
Vei... calma.
Quando rolá dois parágrafos é que o assunto mudo o rumo: QUATSCH, claro que não, hahaha. Rola quando a lógica do texto mudo.
Bruto!, hahahahahahahahahahahahahahahahahahaha Vi quase um filme todo na cabeça e me esqueci... CUuuuuuringa, lembro-me de ti e só de ti... Lembromiditiuioditi.
Nascia joão, pobre meu joão,
"Meu filho!
Faz de si teu filho, teu professor.
Combata-te e em tua própria dor
Sê são sereno e sensato"
um ato
Justo.
Belo.
Nascia em carijós, sobre os espinhos dos parlentes, frente as garras da demindas, que se apresentávam tão frias nos meses de julho. Foi as 5:06 da matinda hahahahaha.
Sua mãe tinha nascido num buraco de mundo mais buraco ainda, seu pai não sentia-se membro do mundo e seus irmãos floresciam em abril.
Lá na cidade dele, ele era o rei, claro, o chefão de todas as belindas, belezocas que se deitavam em seu carro(um turbo vermelho 756, motovibes 340,aerocilindramegagem 22 e que se o som fosse ligado no máximo o mundo acabava.)
Dava carona pra todo mundo e todomundo finjia que ninguém via. O carro fora roubado...roubado, claro! Disse-te que a mãe era do buraquentíssimo de assis,achas que teria ele um carro assim?
Ele roubou do zé, o daltônico que procura o turbo karalhaquatren verde até hoje.
Abre o olho, hein Seu Zè! -Diziam-te
Ele notou, enfim, sacou uma arma contra João.
Ai ele morreu.
E todas as belezocas choraram
E todas as pessoas de verdade morreram. Digo, verdes. Pessoas verdes.
É, parágrafo. Só um paragrafo pra começar daquele jeito tão doido a próxima frase... Tipo, perdidão mesmo, ne? "VÈEeeeiooO", ou só velho, é, só velho, só velho, ne? Com as haspas todas, é claro. Velho, OPS. Pera ai:
Vééééééio. que loucura é essaômeu. To misintindo feitum paoliistmeu.
Vei... calma.
Quando rolá dois parágrafos é que o assunto mudo o rumo: QUATSCH, claro que não, hahaha. Rola quando a lógica do texto mudo.
Bruto!, hahahahahahahahahahahahahahahahahahaha Vi quase um filme todo na cabeça e me esqueci... CUuuuuuringa, lembro-me de ti e só de ti... Lembromiditiuioditi.
Nascia joão, pobre meu joão,
"Meu filho!
Faz de si teu filho, teu professor.
Combata-te e em tua própria dor
Sê são sereno e sensato"
um ato
Justo.
Belo.
Nascia em carijós, sobre os espinhos dos parlentes, frente as garras da demindas, que se apresentávam tão frias nos meses de julho. Foi as 5:06 da matinda hahahahaha.
Sua mãe tinha nascido num buraco de mundo mais buraco ainda, seu pai não sentia-se membro do mundo e seus irmãos floresciam em abril.
Lá na cidade dele, ele era o rei, claro, o chefão de todas as belindas, belezocas que se deitavam em seu carro(um turbo vermelho 756, motovibes 340,aerocilindramegagem 22 e que se o som fosse ligado no máximo o mundo acabava.)
Dava carona pra todo mundo e todomundo finjia que ninguém via. O carro fora roubado...roubado, claro! Disse-te que a mãe era do buraquentíssimo de assis,achas que teria ele um carro assim?
Ele roubou do zé, o daltônico que procura o turbo karalhaquatren verde até hoje.
Abre o olho, hein Seu Zè! -Diziam-te
Ele notou, enfim, sacou uma arma contra João.
Ai ele morreu.
E todas as belezocas choraram
E todas as pessoas de verdade morreram. Digo, verdes. Pessoas verdes.
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